Boletim USP Mulheres – Edição N.º 3 – Dezembro de 2021

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USP participa de redes de universidades estrangeiras para o avanço em políticas de gênero

Em 2021, o Escritório USP Mulheres participou de cinco redes de universidades, compartilhando desafios e soluções para alcançar a equidade na academia. Leia mais…


Gênero & Universidade na Imprensa

1.dez

Ex-alunas da ECA são premiadas em festivais de cinema (Jornal da USP)

Jasmin Tenucci e Thaís Fujinaga, ex-alunas da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP) foram premiadas este mês pelas suas produções que retratam problemáticas sociais do Brasil. Jasmin ganhou o troféu de Melhor Direção da Competição Nacional no CURTACINEMA 2021 (Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro) pelo curta Céu de Agosto. Já o longa A Felicidade das Coisas, de Thaís, venceu o prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE), de melhor longa-metragem nacional de diretor estreante.

6.dez

Assédio é principal violência a meninas e mulheres em ambiente virtual (Agência Brasil)

A principal violência que mulheres e meninas sofrem em ambientes digitais é o assédio nas interações virtuais (38%) e, na sequência, as ameaças de vazamento de imagens íntimas (24%). Os dados são da segunda etapa do estudo inédito Além do Cyberbullying: A Violência Real Do Mundo Virtual, desenvolvido pelo Instituto Avon em conjunto com a Decode, empresa especializada em pesquisa digital.

ONU: Mulheres e meninas estão mais vulneráveis ao trabalho escravo (Rede Brasil Atual)

Relatores independentes nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU apontaram que mulheres e meninas são mais vulneráveis à escravidão moderna. O cenário para elas piorou nos últimos anos diante de desafios como a pandemia de covid-19, mudanças climáticas e conflitos armados. O alerta emitido na última semana aponta para a suscetibilidade de condições degradantes de trabalho análogas ao escravo.

7.dez

Autores da USP aparecem nos principais prêmios literários do País (Jornal da USP)

Na categoria Ciências Humanas, foi vencedor o livro Sobreviventes e guerreiras: Uma breve história da mulher no Brasil de 1500 a 2000 (Planeta), de Mary Del Priore, historiadora e ex-professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Em declaração ao portal da Faculdade, a autora afirmou que o prêmio veio “em boa hora, no Dia Internacional da Violência feita Contra as Mulheres”. Ela destaca que a obra vem sendo usada “por muitas ONGs e grupos de trabalho em comunidades carentes do Nordeste para falar de sexualidade e valorizar a autoestima de mulheres sem recursos”.

10.dez

Iniciativa com participação da USP propõe reescrever decisões judiciais sob perspectiva feminista (Jornal da USP)

Acadêmicas e juristas de diversos países do mundo estão atuando em uma rede colaborativa e reescrevendo decisões judiciais a partir de um olhar feminista. Trata-se da iniciativa global Projetos de Julgamentos Feministas que integra a USP e outras 60 instituições brasileiras.

Taxa de depressão pós-parto dobrou na pandemia, revela estudo da USP (UOL)

Um estudo inédito realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) com 184 mulheres que deram à luz durante a pandemia da covid-19 revelou que 38,8% delas tiveram depressão pós-parto.

11.dez

Estudante da USP é primeira brasileira preta premiada com bolsa de agência nuclear internacional (G1)

Estudante de física médica na Universidade de São Paulo (USP), Ana Gabryele Moreira, de 29 anos, seguirá o mestrado fora do país em 2022. Isso porque ela se tornou a primeira mulher preta brasileira a receber o Prêmio Marie Curie da Agência Internacional de Energia Atômica (de sigla IAEA, em inglês), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

13.dez

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Somos Marias e Aplicativo PenhaS são vencedores da primeira edição do Prêmio #Rompa (TJSP)

O prêmio para o primeiro colocado da categoria Sociedade Civil foi entregue pelo presidente Pinheiro Franco. Marilia Taufic, representante do Instituto AzMina, destacou o atendimento a mais de 7 mil mulheres no aplicativo PenhaS: “É muito importante conseguirmos olhar mais profundamente para todos os projetos. Nós, por muito tempo, nos indagamos se um aplicativo em um ambiente virtual conseguiria fazer o acolhimento e criar um ambiente seguro para essas mulheres pedirem ajuda, e hoje já temos 7 mil mulheres cadastradas no aplicativo. Pretendemos crescer muito mais, mas eu sempre digo que o nosso grande objetivo é que um dia o PenhaS não precise mais existir”, disse.

2ª edição do Mulheres Pós 2020 será transmitida pelo Terra (Terra)

Os retrocessos em representatividade são tema de entrevista especial com Zélia Amador de Deus. E a violência contra mulheres em espaços de poder é o foco do debate final na programação, com participação de Erika Hilton, da psicanalista e escritora best-seller Elisama Santos e da vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, segunda mulher a assumir um cargo na reitoria desde que a universidade foi fundada há 87 anos.

15.dez

Bell Hooks, escritora e ativista, morre aos 69 anos (G1)

A escritora e ativista bell hooks morreu na quarta-feira, 15/12, aos 69 anos. A escritora se tornou uma das mais importantes referências dentro dos estudos teóricos feministas, de gênero, raça e classe. Segundo a família, ela estava rodeada de amigos e doente no momento da morte.

16.dez

Senado aprova projeto que amplia número de crimes cometidos contra a mulher (Jornal da USP)

O Senado aprovou o projeto que cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Violência contra a Mulher (CNPC Mulher). A proposta altera uma lei de 2020, que criou o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Estupro. Heidi Florêncio, professora do Departamento de Direito Penal da Faculdade de Direito da USP explica que a intenção do cadastro é buscar uma maior efetividade na licitação do crime.

21.dez 

Meninas Programadoras: Inscrições abertas para primeira turma de 2022 (ICMC)

Estão abertas as inscrições para a primeira turma de 2022 do curso Meninas Programadoras do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), em São Carlos. As inscrições vão até o dia 03 de janeiro.

Produção científica na USP é marcada por desigualdade de gênero, aponta estudo (Jornal da USP)

Estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com uma amostra de mais de três mil docentes da Universidade mostra que a produção científica na USP está sujeita a um viés de gênero. O gênero masculino é a maioria, correspondendo a dois terços do corpo docente, padrão perpetuado pelas contratações das últimas décadas.

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